sábado, 2 de maio de 2009

Continuar lutando, nos campos e nas ruas!


Um sábado frio e chuvoso, um jogo valendo a simples permanência na divisão principal de uma competição regional. Assim mesmo haviam algumas centenas de torcedores que torciam, querendo simplesmente que o time lutasse. Lutasse como os quem construiram esta agremiação.Foram trabalhadores que lutaram dia apos dias em situação as vezes desumanas em industrias,em construções, nos campos entre outros serviços.
Conseguimos a permanência vencendo um jogo. Mas que isso, mostramos ter torcida , ter uma história.
Assim como a classe trabalhadora luta e continuara lutando, queremos nos torcedores lutar também para que a equipe cresça e volte a ser um grande Time proletário.

ALENTO A NAÇÃO GRENÁ!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de maio Grená!


Neste 1º de maio você pode fazer uma escolha, descansar, ir em algum show de sindicato, beber em um churrasco. Ou você pode protestar, pensar nos que sofrem, lutar por tudo aquilo que te oprimem o ano todo.

A luta dos trabalhadores nunca termina, na verdade ela aumenta ano apos ano, e agora ela está mais agravada em decorrência desta crise global que obrigam trabalhadores a ganhar metade do que ganhavam antes, explorando ao máximo sua mão-de-obra, e demitindo tantos outros sem beneficio enquanto bancos continuam ganhando bilhões dos governos.

Nossa Desportiva também está calamitosa, perto de cair para a a Serie B do Estadual, em dívidas, perto de vender seu estádio para construção de um conjunto residencial.

Veja a situação , levante as bandeiras e vamos a luta!

Saudações a todos trabalhadores grenás neste primeiro de maio com muita luta pela frente!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Privatização e suas tenebrosas consequências

Quem viveu as batalhas contra as privatizações, marco principal da implantação do neoliberalismo em nossas plagas nos trágicos períodos Collor e FHC, já previa. Não há surpresa com o quadro de insegurança caótica dos transportes no Rio de Janeiro. Greves de ferroviários e rodoviários, quebradeira na estação das barcas, tudo isso era previsível quando se fazia a denúncia da entrega desses essenciais serviços públicos à sanha do lucro privado.

“Dinossauros” incapazes de compreender o avanço da modernidade e a necessidade de diminuir o papel do Estado na economia real, era o que gritavam, em retorno, os principais meios de comunicação, através de seus colunistas cooptados, ou vendidos.

Desde as tribunas da Câmara dos Deputados, ainda reverberam os discursos candentes dos ex-esquerdistas alojados na legenda do PSDB e dos reacionários empedernidos abrigados no PFL, com a anuência dos cínicos de sempre, ressaltadas as raras exceções regionais, ocultados no bonde do PMDB. Afirmavam, todos, a necessidade de combater os “privilégios dos marajás das estatais”, com apoio, aliás, de parte expressiva da bancada do próprio PT, quando na oposição.

Os que combatiam as privatizações, não mitificavam a pureza da empresas estatais. Mas exigiam, para saná-las de suas deficiências, uma democratização do controle público, sobre suas administrações. E combatiam as privatizações porque isso representaria exatamente a entrega do galinheiro às raposas. Aos que sempre haviam sido privilegiados pela privatização dos espaços governamentais decisórios.

A privatização das barcas e do Metrô, como exemplos oportunos na conjuntura atual, só se justificava pela lei da vantagem. Não havia reclamações objetivas contra o serviço público. Pelo contrário. O Metrô, principalmente, sempre foi exemplar quando administrado pelo Estado. Horários respeitados, segurança para os que dele se serviam; estava ali um exemplo de algo que pertencia ao patrimônio público e não tinha por que ser alienado. Mas a “modernidade” exigia a privataria.

Está aí o resultado. Risco de vida para entrar num vagão do Metrô no hora do rush. Risco de vida para entrar num trem da Supervia. Risco de vida para entrar numa barca para Niterói.

O governo Sérgio Cabral, principal aliado do governo Lula entre os governadores do PMDB – e que se empenha, não sabemos com que interesse, na privatização do Galeão –, não tinha outra saída mais coerente com sua história. Para reforçar a bandalheira que a empresa concessionária dos serviços de barcas continua a operar, emprestou-lhe – sem que o prezado público tenha sido informado das condições – R$ 8 milhões do Estado. Para quê? Para que esses predadores cumpram obrigações contratuais, já estabelecidas e assinadas no momento de privatização dos serviços, mas nunca cumpridas, principalmente no que diz respeito à estação de São Gonçalo, fundamental para desanuviar – a partir de utilização de terminal distinto na Praça XV – concentração em direção a Niterói. Pior que isso, só a declaração do porta-voz da Barcas S.A., convocando os interessados a dispensar a barca na hora de rush,trocando-a por outro meio de transporte. Sem vergonha. Por coincidência, quem controla o monopólio da linha de ônibus entre Rio e Niterói? A empresa 1001, do grupo que tem a concessão das barcas.

Mas, voltando aos R$ 8 milhões. São tirados de onde? Do erário, que continua com déficits brutais em relação à saúde e educação, “por falta de recursos” em função da famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal, imposta pelo mandarinato tucano-pefelista de FHC, para garantir o lucro dos banqueiros. Ou seja; sacou do que falta às políticas públicas o que poderia ser um investimento lucrativo, caso o Estado do Rio de Janeiro ainda contasse com o seu banco público.

Mas qual o quê...Vamos esquecer que Sergio Cabral, então presidente da Alerj, foi quem conduziu a votação da emenda à Constituição Estadual, legalizando a entrega do Banerj, na bacia das almas – no período obscuro do governo Marcelo- Marco Aurélio Alencar –, ao Banco Itaú, um dos principais controladores dos títulos da dívida pública do governo brasileiro?

Nesse contexto, não há outra saída para o problema. A se manterem em mãos de monopólios sem compromisso com algo além do lucro sem limites, é muito mais justo entregar os serviços públicos essenciais à cidadania ao monopólio estatal, sobre forte controle social.

Vamos abrir uma discussão sobre a reestatização desses serviços essenciais. Reestatização, a despeito da inexplicável prorrogação da concessão do Metrô, por mais vinte anos, antes mesmo da extinção do prazo em andamento e não vencido. Coisa só explicável pela submissão de governantes aos interesses de Daniel Dantas.

Vamos retomar a bandeira, que nunca deveria ter sido arriada, contra as privatizações, ora ainda sendo executada, no plano federal, pelo governo Lula, com a injeção de recursos no bolso dos banqueiros, do agronegócio e nas grandes empreiteiras, para compensá-los da crise especulativa dos “mercados”.


Milton Temer - Fundação Lauro Campos

terça-feira, 21 de abril de 2009

Contra privatização da Desportiva Ferroviária

Na qualidade de torcedor da Desportiva Ferroviária, observo o ruir do futebol com promessas faltas de que vendo os clubes o “espetáculo ira melhorar”
Na realidade a burguesia se utiliza do nosso esporte para alienar os torcedores, apoiando a briga entre facções que são em sua maioria jovens menos favorecidos. Usurpando os clubes e vendendo jovens atletas como se fossem uma mercadoria qualquer.

A Desportiva Ferroviária, primeira equipe privatizada do país , vendida ao grupo Frannel, presidido pelo Marcelo Villa-Forte Frannel. Mostrou sua falacia, a equipe se tornou uma S/A, alterando todo seu passado, começando pelo escudo,nome (Desportiva Capixaba).Além disso após ganhar o título estadual de 2000 caiu para Serie C do Brasileiro(antes disputávamos chegar a Serie A), e logo apos para a SERIE B DO CAMPEONATO CAPIXABA!
A principal equipe do Espírito Santo, formado no seio das massas trabalhadoras , dos mais oprimidos, tento conquistados muitos títulos , com invejável patrimônio físico/histórico foi totalmente sucateado.
Hoje encontra-se na serie A do estadual, porém corre riscos de rebaixamento, venda do seu estádio e por fim o pior, fechamento do clube.
Torcedores conscientes da situação não podemos aceitar tal ocorrência dos fatos, precisamos no unir em uma só bandeira. Pela re-agremiação da Desportiva aos seus torcedores, democratização total do time, por penas judiciais aos envolvidos neste caso de roubo e pilantragem.


Alento e Saudações Grená